Não há sanção, há um ultimato da Comissão Europeia, há mais pressão orçamental e política sobre Portugal, há desconfiança. Depois do torniquete da troika, agora temos o apertão de Bruxelas. Estamos sob vigilância. Saímos duma prisão e entrámos noutra a correr, embora esta seja um pouco mais espaçosa. Assim não se vive, sobrevive-se até ao embate seguinte, já em Outubro - veremos como estará nessa altura a execução orçamental -, mas desta maneira não é possível recuperar a confiança, tranquilizar as pessoas, chamar as empresas, retomar a normalidade que todos os portugueses reclamam.
André Macedo, DN
PS: (no fim do artigo acima citado, podemos ler) Na entrevista feita há duas semanas a Pedro Passos Coelho citou-se uma frase que resultou de um mau entendimento das palavras no momento da desgravação. O registo áudio é pouco perceptível e confuso, além de que a resposta de Passos Coelho foi interrompida. Deste modo, onde se lê "roubou a legislatura" deveria antes estar "derrubou" - tendo esta palavra, foneticamente parecida com a outra, ficado pendurada, querendo o entrevistado dizer que o actual governo tem a obrigação de cumprir o mandato, visto que fez cair o governo PSD-CDS no Parlamento. Impõe-se, por isso, a devida correcção, acompanhada por um pedido de desculpas ao entrevistado e aos leitores.
E esta hein?- O que dizer ?!
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