... António Costa - pois claro!
No momento em que escrevo, o suspense que paira sobre a novela da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não tem ainda o seu desfecho anunciado. Mas o pedregulho que o Governo tem no sapato já não lhe permite enfiar o pé sem deixar uma fractura exposta. Assim, um caso que deveria ser claramente secundário face à importância dos desafios que se colocam a António Costa e à sua equipa acabou por afectar seriamente a credibilidade política e ética do executivo.
A insustentável leveza com que o primeiro-ministro foi gerindo os percalços da nomeação da nova administração da CGD – deixando à rédea solta o seu ministro das Finanças e a já proverbial inabilidade que demonstrou em vários episódios – ameaça pôr em causa a imagem e a coerência de procedimentos que se esperaria de um Governo apostado em devolver esperança e justiça aos portugueses depois dos funestos tempos da troika.
Opinião ( excertos) de Vicente Jorge Silva, Público
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