Nos Estados Unidos como em Portugal e, crescentemente, na maior parte dos países que têm a liberdade de votar, a enorme crise da representação política que reina entre nós, são os abstencionistas que fazem, por defeito, os resultados eleitorais. Assim como o actual presidente português, com a sua badalada vitória, acabou por ter os votos de menos de um quarto dos eleitores inscritos, o abstencionismo também é muito alto nos Estados Unidos, embora a comparência às eleições presidenciais ('turn out'), seja mesmo assim, superior à nossa. O que não deixa de ser inquietante é que os destinos da humanidade estejam, sem exagero, nas mãos dos abstencionistas, como os destinos dos portugueses, mas a verdade é que assim é!
Este é o estado a que políticos e seus partidos conduziram a participação cívica: tudo se resume a pagar com impostos o desgoverno que praticam. A certa altura, as pessoas cansam-se.
Manuel Villaverde Cabral, OBSR, via Manuel Falcão, JNegócios
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