Luís Castro Mendes, que inexistia como ministro da Cultura (o próprio ministério inexiste praticamente há 16 anos), esfumou-se definitivamente por entre as brumas teatrais por obra e graça de Marcelo.
Não sei se o chefe de Estado se deu conta, mas aquele instante abriu um precedente político. A partir de agora, os agentes culturais ou outros, individuais ou colectivos, privados ou públicos (e Deus e as finanças sabem como são ávidos de apoios e subsídios, mesmo os mais "independentes") sentem-se autorizados a vergar os concursos que não lhes agradem. Ou, mesmo sem concursos, a recorrer ao PR para tentar obter a sua "excepçãozinha".
Com a ideia generosa de "excepção", Marcelo abriu portas para uma "regra". É melhor Costa ir-se habituando.
João Gonçalves, JN
1 comentário:
A excepção pode fazer a regra
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