Quatro das 20 declarações de instituições financeiras onde foram detetadas discrepâncias nas transferências para paraísos fiscais chegaram afinal à Autoridade Tributária já em 2016. De acordo com informação trazida pela diretora-geral de Impostos à comissão de orçamento e finanças, essas quatro declarações apresentavam uma diferença de cerca de 2.863 milhões de euros que ficou fora de controlo do fisco.
Os dados fornecidos por Helena Borges, a pedido dos deputados, mostram ainda que a maior discrepância, no valor de 2.781 milhões de euros, consta de uma declaração de substituição relativa a operações financeiras realizadas em 2012, mas que só foi entregue à Autoridade Tributária em junho do ano passado, antes da mudança do sistema informático que terá permitido detetar as falhas de reporte e controlo destas operações.(continuar a ler)
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