De: Pacheco Pereira |
... (era também do CDS, mas o CDS retirou-lhe o apoio) sobre os ciganos. Na verda
de, as declarações desse candidato sobre os muçulmanos já tinham no passado pro
vocado reacções idênticas, embora seja diferente quando ditas na actual qualidade.
Mais uma vez, o que se verifica é que a violenta reacção contra essas declarações
oculta o facto de que os problemas de que ele fala existem, e, como mostra o que
aconteceu nos EUA, deixamos essas questões à exploração populista. Depois não
vale a pena queixar-nos que as declarações lhe trouxeram muitos votos.
A linha vermelha não está em calarmos situações inaceitáveis que são permitidas a
um número significativo, infelizmente significativo, de membros da comunidade
cigana; está em considerarmos que eles fazem o que fazem porque são ciganos.
Na verdade, eles fazem o que fazem porque a sociedade, as forças da ordem, os
políticos, a comunicação social, lhes permitem que o façam e penalizam quem
queira impor o primado da lei, como sendo “racista”. E o mais absurdo é que grupos
que ideologicamente deveriam falar não o fazem em nome de um anti-racismo
puramente subordinado à luta política. O caso mais flagrante é o da condição
feminina, a que voltaremos adiante. (continuar a ler)
A linha vermelha não está em calarmos situações inaceitáveis que são
permitidas a um número significativo de ciganos.
A linha vermelha não está em calarmos situações inaceitáveis que são
permitidas a um número significativo de ciganos.
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