“Face a uma catástrofe, tudo aquilo de que Costa é capaz é de recorrer a toda a espécie de malabarismos que lhe granjearam a dúbia fama de político excepcionalmente habilidoso. Só que, confrontado com uma realidade não moldável aos exercícios circenses a que nos habituou e que tanta admiração provocam nos aficionados da política, a tal habilidade revelou-se aquilo que na sua essência radicalmente é: um puro jogo destinado a preservar o poder sem qualquer princípio que respeite verdadeiramente ao bem público.
Quer dizer: uma coisa oca produzida pelo vazio”. Tudo o que se passou serve de confirmação destes propósitos pouco originais. António Costa é, de facto, um homem muito perigoso. O incalculável sofrimento humano destes dias não deixa margem para dúvidas.
(Paulo Tunhas, OBSR)
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