A taxa sobre as renováveis é só um exemplo dos danos que a instabilidade fiscal tem causado. Conhecemos outros delírios que acabaram por ficar pelo caminho, como a ideia de criar um imposto sucessório para heranças de grande valor - que provocou uma corrida às doações e fuga de investidores no ano passado -, e sabemos de medidas que efetivamente avançaram, como o adicional ao IMI ou a subida da derrama do IRC para empresas com lucros superiores a 35 milhões (de 7% para 9%). E a cada nova ideia brilhante para acomodar as vontades da esquerda há um grupo de investidores que foge de Portugal a sete pés. Não tanto pelas medidas em si mas pela incerteza fiscal que continuamos a representar.
Joana Petiz, DN
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