Da mesma forma que o governo iria descongelar as carreiras dos professores e que assim, segundo o Primeiro-Ministro, estes recuperariam – “em abstrato” - os seus rendimentos, também só “em abstrato” é que as reformas estruturais estão a ser feitas.
Afinal este governo tem um novo caminho, mas só “em abstrato”, porque na realidade em que vivemos, os impostos aumentaram, as cativações galoparam e os serviços públicos deterioraram-se.
Em abstrato a reforma laboral feita por PSD/CDS é uma “indignidade”, mas na realidade, e após dois anos e três orçamentos de Estado, não lhe tocaram. Na realidade, o Ministério das Finanças apresenta-a internacionalmente como uma das grandes reformas que o país fez como aliás indica o panfleto promocional do IGCP.
Até o Infarmed era para ir para o Porto, em abstrato, porque na realidade fica em Lisboa. Tudo não passou de uma “intenção” quando na verdade foi uma verdadeira encenação.
Em abstrato temos um governo, mas na realidade temos uma reencarnação política de José Sócrates, mas desta vez com o aplauso do PCP, BE e Verdes .
(excertos do artigo de Duarte Marques, Expresso)
Sem comentários:
Enviar um comentário