É o caso mais grave de que há até agora conhecimento, mas tendo em conta os resultados de uma auditoria em que numa única direção regional foram apanhados dois mil casos de vistos atribuídos irregularmente, pode ser apenas a ponta do icebergue. Nada que, aparentemente, preocupe o novo diretor do SEF, que mandou arquivar a investigação apesar dos fortes indícios de quebras de segurança, com funcionários identificados por suspeitas de corrupção - incluindo vistos passados sem provas de entrada legal no país - e sanções propostas.
Portugal subiu recentemente ao top 3 dos países mais seguros do mundo, mas isso durará pouco se continuarmos a permitir que situações deste tipo aconteçam sem qualquer controlo e que, uma vez descobertas, passem impunes. Estamos a andar sobre uma camada de gelo fino. E a qualquer momento arriscamo-nos a um banho gelado.
Joana Petiz, DN
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