É como os sissós, uns sobem, outros descem: num banco deste sissó os impostos (os mais altos desde há vinte anos) estão em ascensão implacável, desencorajando o mérito e proibindo a ambição, enquanto no outro assento, as responsabilidades do Estado se somem a olho nu. Dupla perversidade: era à conta desses impostos e em nome deles, que teríamos acesso a um mundo justo e mais civilizado, mas a disparidade entre o muito que pagamos e o pouquíssimo que nos oferecem é afinal a melhor radiografia de uma geringonça a fazer de conta.
Maria João Avillez , TVI
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