«Portugal recruta os seus dirigentes pagando modestos valores se comparados com os de altos quadros do setor privado. Só mesmo um prestigiado cidadão que sofra algum mal da bola é que aceita ir para o governo.»
António Pinho Cardão, Ji
Nota: Portugal recruta os seus dirigentes máximos pagando a um primeiro-ministro menos de 5 mil euros mensais e a ministros e deputados ainda menos, modestos valores se comparados com os auferidos pelos altos quadros dirigentes do setor privado e das profissões liberais. O que leva a concluir que as funções governativas ou não têm grande exigência e a parca remuneração satisfaz procura e oferta, ou então que, sendo de facto exigentes, não são geralmente providas de pessoal que alie conhecimento e experiência técnica e política e capacidade de liderança compatíveis com tal cargo, por razões de remuneração. Há honrosas exceções, mas galinha gorda por pouco dinheiro continua a ser coisa rara.
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