A propósito da publicação recente do Industrial R&D Scoreboard 2018, verificamos que apenas quatro empresas portuguesas (EDP, BIAL, CGD e Caixa de Crédito Agrícola) se encontram referenciadas.
É caso para perguntar: porque não aparecem na lista os principais grupos económicos portugueses? Porque é que as empresas portuguesas não investem em I&D como as empresas homólogas de outros países europeus? Qual a agenda de I&D e de Inovação que têm para os próximos anos? Como preveem utilizar os recursos e fundos disponíveis, partilhando o risco e aproveitando as medidas de apoio nacionais e europeias?
Como pode então Portugal ser um país mais desenvolvido, mais inovador, mais competitivo? Como pode então Portugal garantir mais emprego qualificado, gerando oportunidades atrativas?
Hoje, socorrendo-me das telas de Magritte, num céu onde o sol e a lua se encontram, a originalidade, a criatividade e a diferença valem. Todos aqueles que rompem com o “conhecido”, que geram novas soluções, que aceitam outras ideias, que abrem as janelas do seu pensamento, são indispensáveis à transformação do modelo de sociedade em que vivemos. Não os podem silenciar eternamente. Nem mesmo quando tentam travá-los. E para inovar, precisamos de liberdade.
Valem mais. E é por isso que este debate sobre um compromisso com a Inovação até 2030 continua a ser determinante quando se pensa Portugal e o seu Futuro
(Excertos do artigo de Isabel Caetano, J Económico)
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