
Mas a insensibilidade foi total. Não se percebeu a complexidade do que estava em causa. Não se alcançou que existe um novo ciclo. Os cidadãos fartaram-se de ser alvo de mudanças, querendo participar nas decisões. E não se entendeu o capital simbólico do local enquanto espaço público interclassista e intercultural.
O que está a debater-se já não é o miradouro. É o que Lisboa quer ser. Uma cidade idealizada por todos e para todos — sabendo que esse é um horizonte desejável embora não isento de tensões — ou para usufruto de acordo com o desejo estético e o dinheiro de alguns? (continuar a ler)
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