Se a justiça portuguesa já era percepcionada como lenta e cara, tornou-se evidente que também pode ser pouco justa. Não se vêem resultados efectivos, muito menos rápidos, em casos como o BES, BPN, José Sócrates, entre tantos outros. E esta falta de justiça torna-se particularmente chocante e nauseabunda quando falamos de crimes de pedofilia e violência doméstica.
Uma justiça célere e rigorosa será a única forma de dissuadir estes agressores. E, em minha opinião, sem direito a penas suspensas.
Num ano em que, decorridos dois meses, já morreram 11 mulheres por violência doméstica, a adicionar às 40 mortas em 2018 de um total de 88 homicídios, parece óbvia a falta de atenção e de trabalho que tem sido feito neste campo. Até aqui tudo não tem passado de “maquilhagem”!
Vanda Guerra, J Económico
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