Portugal, que hoje invocamos a par de Camões e das Comunidades Portuguesas no Mundo, está cheio de missas e de acólitos.
Há os que, fiéis aos guiões e aos estados da arte, não toleram quem possa pensar, escrever ou agir diferente, logo os apelidando, no mínimo, de aziados.
Há os que, no conforto da situação, se investem em guerreiros contra tudo o que possa perturbar a ordem normal das coisas, o seu exercício do poder, as suas propostas ou iniciativas e um exercitar maniqueísta de rotular como fracasso tudo o que surja de origem alheia.
Portugal, que já foi mais católico e agora no papel é laico, está cheio de acólitos.
Ajudam à missa dos populistas e dos extremistas que pretendem minar a democracia quando, ao fim de quatro anos, pedem desculpa quando deviam ter agido, anunciam que vão tentar resgatar a qualidade dos serviços públicos básicos como o da emissão de documentos oficiais de cidadania, ou quando insistem em ver incompatibilidades entre a narrativa vigente e a realidade concreta das pessoas nos transportes, no acesso à saúde ou à segurança social.(ler artigo completo)
António Galamba, Ji
António Galamba, Ji
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