Quando a Grécia se afundava em resgates, Passos impediu que Portugal fosse a Grécia. Agora, quando a Grécia se liberta da demagogia, é Rui Rio quem impede que Portugal seja a Grécia.
As diferenças entre Portugal e Grécia devem-se a muitas causas, mas falemos agora de duas decisões. Portugal não foi a Grécia, porque Pedro Passos Coelho decidiu honrar os compromissos internacionais e defender a estabilidade governativa, com base na maioria PSD-CDS. E Portugal não será agora a Grécia, não apenas porque não foi possível reeditar em 2015 a maioria PSD-CDS, e a maioria de esquerda pôde assim aproveitar o trabalho de ajustamento feito por Passos Coelho, mas também porque Rui Rio, com a sua estratégia de acordos com o PS, desdém pelo CDS e afastamento dos que, no seu partido, discordam dessa linha, decidiu negar aos portugueses uma verdadeira alternativa à geringonça.
Rui Ramos, OBSR
Sem comentários:
Enviar um comentário