«Nunca visitei uma prisão nem Pedrogão. Mas da última vez que vi imagens de Pedrogão a situação continuava a ser critica. Mas da última vez que vi vídeos de uma prisão, havia telemóveis e bolos de anos.»
Os investimentos socialistas não têm boa fama e segundo as notícias das últimas semanas justifica-se a afirmação.
Recentemente foi apresentado em Lisboa um projeto que visa à construção de duas infraestruturas prisionais. O diretor geral dos serviços prisionais (Rómulo Mateus), declarou que objetivo é a criação de melhores condições dos presidiários. Convém ler bem a última frase. Não é por existir sobrelotação ou um problema sério, mas sim, para se criar melhores condições. Um cidadão que viva em Pedrogão deve-se sentir muito reconfortado ao ler esta frase.
Todos os cidadãos portugueses têm o direito a certas condições que os permitam viver dignamente. Presidiário ou não, não há cidadãos de segunda. Ainda assim é necessário fazer uma distinção daquilo que é prioritário para o desenvolvimento do pais e daquilo que não é. Nunca visitei uma prisão nem Pedrogão. Mas da última vez que vi imagens de Pedrogão a situação continuava a ser critica e não havia respostas aos problemas. Porém a última vez que vi vídeos dentro de uma prisão, havia telemóveis e bolos de aniversário.
( Excertos do artigo de Salvador Sobral, OBSR)
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