Desde há alguns anos começou a proliferar um conjunto de ideias, aparentemente bondosas, supostamente novas, apresentadas de forma impositiva e que, com o correr do tempo, se enquadraram em mecanismos de acção totalitários.
Muitas vezes enfeitam-se sob bandeiras de uma ideologia, que se apresenta como sendo de esquerda, como se isso fosse um argumento de pureza e virtude. Esquecem-se os seus propagandistas que algumas das mais cruéis ditaduras do século XX.
Como hoje já é patente, dois dos mais aguerridos blocos desse passado transformaram-se em regimes onde a corrupção é galopante, a exploração acentuada, o desrespeito pela protecção da natureza é inexistente, o domínio de outras geografias uma obsessão e onde as diferenças sociais são gritantes.
Em Portugal, o casulo destas ideias começou com o Bloco de Esquerda e organizações satélite, alargou-se para diversas áreas e acabou por ganhar presença parlamentar. Em comum, os seus agentes têm o facto de não aceitarem ideias e princípios que não os seus e o de serem crescentemente intolerantes para quem não alinha no seu programa. São organizações que pretendem condicionar o funcionamento da sociedade e impor as suas opiniões.
No fundo, são tão totalitários como os fascistas de meados do século XX. Em nome dos seus ideais, querem que todos lhes obedeçam. Não admitem a diferença e combatem quem os critica e denuncia.
(excertos do artigo de Manuel Falcão J Neg)
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