Não é inédito Portugal enfrentar uma ameaça à saúde pública. Há planos de contingência e lições que ficaram de pandemias passadas, mas nunca o responsável máximo da autoridade nacional de saúde esteve tão sozinho. A Direção-Geral da Saúde (DGS) perdeu vários dos especialistas mais experientes e até ao início desta semana não tinha ninguém na cúpula das decisões além da própria diretora-geral. Nenhum dos dois subdiretores estava ao serviço e só o apoio de peritos externos tem permitido a Graça Freitas preparar as medidas.
Um responsável de saúde resume a atual situação na DGS: “Colocaram pessoas sem experiência em lugares chave.” E garante: “A diretora-geral está sozinha e mal acompanhada.”
VERA LÚCIA ARREIGOSO, Expresso
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