É inevitável parar e pensar como desde pequenos rotulamos as pessoas devido às suas escolhas e aos seus gostos. Não vivemos para mostrar aos outros do que somos capazes, vivemos para mostrar a nós próprios que conseguimos vencer e chegar aos nossos objectivos.
“Quero ser bailarina”, “Quero ser actor”, “Quero ir para um curso profissional”, “Não quero ir para a universidade” — vivemos numa sociedade onde é difícil aceitar afirmações como estas. É complicado adoptar o que sai fora da linha e o que é diferente.
Será que estamos a fazer o certo? Na verdade, seja qual for a nossa escolha, seguiremos sempre o incerto. Coabitamos num mundo cheio de talentos, de doutores, de mestre, mas um mundo com poucas oportunidades, em que o certo é sempre incerto e que a nossa lista de contactos é sempre mais importante do que a nossas competências.
Quando somos jovens, sonhamos em ser mais velhos. Quando somos mais velhos, queremos ser mais novos. Atrevo-me a dizer que algo está errado, mas com a fugacidade da vida é fácil ter estes pensamentos. Devemos sonhar e acreditar que somos capazes, devemos sonhar como seremos daqui a dez anos e pensar que seremos bons. Devemos ser indivíduos sonhadores e persistentes para que todos esses sonhos se realizem.
Carolina Moura, Público
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