Se a austeridade do futuro não é comparável com a austeridade do passado, também a Europa do futuro não poderá ser a Europa dos Estados (os do Norte e os do Sul, os dos excedentes e os dos défices), e as instituições da União Europeia terão de formular a estratégia da Europa antes de se preocuparem com os equilíbrios de influência e de poderes entre Estados europeus. É necessário evitar o equívoco das palavras: como outras epidemias no passado, o coronavírus muda o campo de possibilidades e o horizonte estratégico, vai mudar o modo de produção nas economias e o estatuto de soberania dos Estados europeus na dimensão política.
Joaquim Aguiar, JN
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