À medida que nos distanciamos no tempo do início da pandemia é possível irmos fazendo uma avaliação séria e ponderada, económica e política do caminho percorrido até hoje. Os portugueses querem uma comunicação transparente e os políticos devem conduzir os destinos do país de forma a criar confiança nas instituições democráticas. Mas vejamos alguns exemplos dos últimos meses: Uma ministra que diz que Portugal pode beneficiar com o coronavírus, Um ministro que negoceia o seu lugar, Um ministro que desapareceu, Um ministro radical. (ler texto completo)
De facto a gestão de crises não é fácil, mas a governação para o soundbite e para as manchetes dos jornais parece orientar algumas escolhas políticas que dificilmente estão articuladas com as prioridades dos portugueses. E isto piora quando o próprio Primeiro Ministro assume, em linguagem carroceira e apenas em privado, o que pensa sobre uma classe profissional sobre a qual há apenas dois meses qualificava de heróis e a quem dava o prémio de poderem ver jogos de futebol pela televisão.
Lídia Pereira, ECO
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