Onde é preciso calma, ferve em pouca água. Onde é preciso ponderação, ignora a lei. Onde é preciso estudo, decide sem análise. Tem mais de arruaceiro político do que propriamente de polícia.
A criatura é um caso cheio de casos. São compras estranhas, negócios determinados por adjuntos arrivistas do partido, roubos de pistolas, assassinatos de emigrantes no aeroporto, um chefe da polícia a ir falar com Marcelo sem lhe dar cavaco.
Há polícias a mais onde não fazem falta e não há onde a população está indefesa. As polícias municipais são ricas e rebocam carros. Já as forças do Cabrita andam em carros e jipes a cair de podre. Tudo isto sem que se sinta que Cabrita, ao menos, tem realmente respeito pelos seus subordinados ou que estes o apreciem.
Funciona com base numa rudeza política boçal, que os média amplificam alegremente dada a sua personalidade caricata. A infinita paciência e a cobertura que Costa dá a Cabrita é estranha. (ler aqui texto completo)
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