O dinheiro russo não escorreu desinteressadamente pelas contas bancárias dos dirigentes europeus que Putin abraçou. Assegurou decisões estrategicamente muito relevantes e pagou depois os serviços. Como a mais simples e prosaica corrupção moderna. (Eduardo Dâmaso, Sábado)
A enumeração é exaustiva e o seu significado político, económico, ético e judicial é devastador. O dinheiro russo, por via dos oligarcas ou das grandes empresas estatais detentoras de monopólios energéticos, agroalimentares e outros, está um pouco por toda a Europa, não apenas na famosa Londongrad, essa simbolização sarcástica da influência de Putin e dos seus braços na economia britânica. E é uma lista de infâmia. Comprou cumplicidades num número inconfessável dos palácios do poder europeus, ante a passividade quase generalizada das opiniões públicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário