(Carlos Marques de Almeida, ECO)
Portugal vai cumprir com o ritual de celebração do 25 de Abril. Com o tempo, a cerimónia e manifestação popular são um exemplo acabado de como o momento histórico se torna numa rotina institucional, cinzenta, cansada, esclerótica. Este ano a celebração começa mais cedo com o insulto do PCP ao espírito universal de Abril. Tudo a propósito do discurso de Zelensky no Parlamento que o partido comunista boicotou com a indecência de uma declaração datada, estalinista, numa espécie de directiva interna para assinalar uma purga contra as forças xenófobas e fascistas. A pureza revolucionária dos comunistas só conhece a música de um hino que acaba na conformidade mais desgraçada ou na podridão de uma vala comum. (continuar a ler)
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