O barco Saúde está encalhado e a tripulação a hiperventilar. Mas, o Chefe de Governo, que leu o relatório do Tribunal de Contas, onde constava que a gestão clínica privada das quatro unidades gerou poupanças efetivas estimadas em 203,3 milhões de euros, que as PPP hospitalares foram genericamente mais eficientes do que a média dos hospitais comparáveis, é o mesmo que uniu forças ao PCP e BE para acabar com algo que corria de feição. (Bruno Batista, Visão)
A Saúde em Portugal está doente e não ter a coragem de retomar o modelo de PPP mostra o desnorte de quem nos governa. E, disso deu eco muito recentemente Adalberto Campos Fernandes, antigo ministro da Saúde de António Costa, ao considerar que o Estado não tem capacidade para competir com o setor privado e que a solução para a enfermidade da Saúde passa por contratos de cooperação mais efetivos e novos modelos de carreiras profissionais. Aconselhou mesmo a pensar fora da caixa e “encontrar soluções baseadas, por um lado, num modelo mais mobilizador de projeto profissional, mas também em modelos de cooperação que fossem mais efetivos”.
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