Enquanto Portugal reage ao Sol como uma esponja velha e seca, o Orçamento de Estado percorre o labirinto de um debate bizantino. O Governo finge que escuta, os Partidos fingem que propõem, o Presidente comenta a intriga do dia e o Mundo segue o seu caminho à revelia do País. É Portugal transformado numa “meditação na pastelaria”. Para o cidadão normal, a política em Portugal entrou em recessão em 2022 e promete manter este ritmo lento e pardacento até que tudo esteja em conformidade com o diktat da infalível maioria absoluta. Que importa o aumento da inflacção, a crise energética, a guerra na Europa, os números da covid, quando o País de Fátima foi abençoado pela estabilidade política e pela santidade do Primeiro-Ministro. Quanto ao Presidente da República vê-se que é uma personagem à margem (...) (Carlos Marques de Almeida, ECO)
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