sábado, 30 de julho de 2022

A Frase (163)

O Governo tem o que tanta falta faz, em todos os tempos e circunstâncias. Se tem isso tudo, por que razão não age? E por que dá esta sensação ou certeza de inabilidade e imperícia? É difícil escolher a frase mais adequada. “Nada está perdido”? Ou “nem tudo está perdido”? O futuro dirá. Mas há aqui qualquer coisa. Apesar das sombras, o Governo e a legislatura ainda têm futuro. E trabalhos. E obra a fazer.             (António Barreto, Público)

Algo parece ou está errado. Nasceu o sentimento de que a legislatura pode durar menos do que previsto. E que o governo não está à altura da necessidade. Ainda o governo não tem seis meses e já se fala de crise. A legislatura fica vulnerável quando meia dúzia de deputados de esquerda e uma dúzia de direita conseguem condicionar a assembleia. A verdadeira ameaça europeia é a do fascismo russo, mas o governo e os socialistas vivem aterrorizados com o fascismo do Chega, que incomoda muita gente, mas não mete medo a ninguém. E já o governo sente a necessidade de fazer “reuniões de reflexão” especiais para relançar e coordenar. O governo revela cansaço de ideias e vacuidade de projectos. Anda à procura de segundo fôlego, quando nem sequer mostrou o primeiro.  (ler aqui texto completo)

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