Entre o confinamento e o inconcebível “cada um por si” - O Estado tem a obrigação de antecipar as consequências e o impacto nos hospitais, de ter um plano para acolher os cidadãos e não os deixar à sua sorte. (Carla Neves Matias,ECO)O Covidário (contentores) é um local onde os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e auxiliares são insuficientes e estão esgotados, e a quem já falta a capacidade de assegurar aos doentes um pouco de conforto e um mínimo de dignidade. A dignidade numa cama de hospital é, acreditem, um último reduto da nossa condição humana.
As autoridades competentes decidiram esquecer o assunto Covid e deixar quase ao abandono, doentes e profissionais de saúde, aqueles a que num passado recente batemos palmas pelo espírito de sacrifício e resiliência.
O isolamento impede a vista dos familiares e gera uma enorme ansiedade para todos. Aos familiares é permitido saber notícias, por telefone, em dois momentos: durante 1 hora no período da manhã e durante 1 no período da tarde. Podemos facilmente antecipar que obter notícias depende da sorte, tal como num concurso da TV. Só que estamos perante algo muito sério!
(leia aqui texto completo que relata a situação em que se encontram internados muitos utentes na maioria dos hospitais portugueses)
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