O confinamento impediu contactos com vírus e bactérias, o que afetou o sistema imunitário que não foi criado para se manter num ambiente fechado, limpo e assépticoDesde que foram reportados, no dia 31 de dezembro de 2019, à Organização Mundial de Saúde(OMS) os primeiros casos de Covid-19 , muitas mortes e sequelas físicas e psicológicas ocorreram na população mundial por causa da pandemia.
O nosso organismo foi preparado para enfrentar as dificuldades diárias e os ataques frequentes dos vírus, bactérias e fungos. Os nossos leucócitos e linfócitos T killers querem estar em atividade para nos ajudar a defender de quase todas as adversidades.
Temos de nos adaptar à realidade e às consequências de confinamento prolongado. Não é neste momento a solução para o problema .
Quantos menos dias estivermos confinados menor será o risco! Neste momento em que uma grande parte da população nomeadamente europeia está vacinada, não se justifica confinamentos prolongados. Caso contrário, ficar confinado durante muito tempo, conduta frequente ainda em muitos países asiáticos, pode resultar no despertar de um outro vírus adormecido e consequentemente causarmos ainda mais problemas!
Este passo já é uma nova atitude perante o inimigo porque estar confinado não é a melhor solução para nos podermos defender. Temos de o enfrentar, estando vacinados!
Precisamente para evitar a propagação do Sars-Cov-2, fomos obrigados, no bom sentido da palavra, por razões de saúde pública, a ficar retidos e confinados nas nossas casas, sem muitas possibilidades de podermos contactar com os velhos e novos vírus. Quando saíamos por algum motivo, a máscara acabava por nos ajudar a proteger não só do Covid-19, mas também de outros vírus potencialmente contagiosos .
Todo o ciclo dos vírus foi alterado e as pessoas ficaram doentes em menor número e em épocas completamente atípicas durante este período. (continuar a ler)
Jorge Sales Marques (Hospital da CUF,via CNN)
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