É a governação da aspirina e do penso rápido (só no nome). Em vez de se diagnosticar, planear, avaliar e ajustar com o objetivo de produzir melhoras, recorre-se a soluções instantâneas que geram mais problemas, complexidade e ineficiências. É o que explica a primeira resposta ao grave problema das urgências de ginecologia e obstetrícia fechadas no verão (conhecida a meio de outubro e para aplicar em 2023), que passa por encerrar definitivamente esse serviço em pelo menos quatro hospitais: Vila Franca, Barreiro, Covilhã e Castelo Branco. (Joana Petiz, DN)
Não está nada decidido, claro - até porque a indignação foi rápida e amplificada -, mas a simples ideia já levantou os cabelos a médicos e autarcas. E devia envergonhar quem diariamente nos quer vender elixires mágicos para a coesão, para a natalidade, para a qualidade de vida na velhice.
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