Na semana passada, o explicador-geral do reino Marcelo Rebelo de Sousa usou as palavras certas, que passaram algo despercebidas: estamos a caminhar para “o abismo”. “Às vezes há um vórtice, uma coisa, um apelo da corrida para o abismo que não faz sentido, com o quanto pior, melhor”, afirmou. É preciso concordar com a análise do Presidente da República: este vórtice não serve a ninguém ‒ nem ao Governo nem à oposição. (Mafalda Anjos, Visão)
Como sair disto agora, eis a questão. Pedir tolerância com a degradação desta maioria absoluta não é exigível nem é solução. Mas fingir que o abismo não está aqui tão perto também não.
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