Há mais de uma década que são evidenciados os sinais e as perigosas derivas de desfoque da salvaguarda do interesse geral, de opacidade das opções, de fragilização das fronteiras entre a política e os negócios, de ligeireza na gestão pública e de ausência de limites éticos, de valores e de princípios.
Há mais de uma década que a vista grossa dos ungidos pelo modus operandi desvalorizaram os impactos perniciosos e acalentaram o exercício da política sem limites, sem regras e sem noção dos equilíbrios que se impunham para que não se minassem os pilares da Democracia, já sujeita a desgastes de diversas vivências da atualidade.
Sem necessidade de recorrer a nenhum questionário, com uma simples pesquisa no google, tropeçam-se em sustentadas incoerências dos atuais críticos, enfunados na onda de afirmação do modus operandi político pelo qual vertem agora lágrimas de crocodilos ou ensaiam despudoradas demarcações.
Sem direito ao esquecimento ou à tradicional falta de memória dos portugueses, é tempo de relembrar a sua entusiasmada adesão à empreitada, ao protagonista e ao caminho que se vislumbrava ser o que se pretendida percorrer, que no final, foi muito além das regras e limites vigentes, a começar por uma governação sem vitória eleitoral.
(António Galamba, Ji)
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