Exige a limpeza dos terrenos dos privados, sob pena de multa, mas ele próprio não é capaz de cuidar dos seus, como se viu no incêndio do multissecular Pinhal de Leiria. Exige prazos apertadíssimos no cumprimentos das obrigações fiscais, mas ele próprio depois deixa os prazos arrastarem-se (veja-se as listas de espera intoleráveis na Saúde, por exemplo). Estipula limites de velocidade baixíssimos, com multas pesadas para os infratores, mas depois os governantes deslocam-se a 200 km/h. E na questão dos edifícios vai acontecer o mesmo: o Estado exige ao cidadão aquilo que ele próprio não consegue cumprir. E isso é terrível: para a credibilidade do Estado e para a confiança do cidadão.
Sem comentários:
Enviar um comentário