Será, afinal, um problema de ineficiência na finalização dos processos? De deficiente organização dos meios? De pouca transparência nos procedimentos? De falhas de integridade dos magistrados? De ausência de responsabilização democrática no exercício do poder? De insuficiente – ou, até, excessiva – independência? Como qualquer projecção sobre reformas para o futuro deve partir do conhecimento exacto da realidade de base, sem resposta a esta interrogação – onde está a crise da justiça – é muito difícil, ou mesmo impossível, conceber mudanças estruturais. Às tantas, estamos a falar de mudar por mudar, sem se saber o quê, para quê e como.
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