Um discurso no Grémio Literário deixa um traço de decadência. Referências históricas aos “Vencidos da Vida”. Noites longas com pequenas intrigas políticas. Mas para Passos Coelho é o lugar apropriado para se revelar ao partido e ao país um “horizonte político” e um “desígnio nacional”. O Presidente da República revela o seu entusiasmo escuteiro tal qual um “catavento” em noite de tempestade política. O PSD agita-se com a agitação comum às conspirações. E o entusiasmo sebastianista que haverá de abrir as portas do poder. É o hábito gasto da política portuguesa – ideias são um luxo excessivo porque para chegar ao poder só se precisa do homem providencial. Para o PSD, Passos Coelho é a imagem da providência. De onde vem este interesse súbito em Passos Coelho?
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