Neste momento, o país está entregue a si mesmo, numa versão pós-moderna de um manicómio em autogestão. Detesto lugares-comuns mas a política merece o mais comum dos lugares.
O estado da prática política em Portugal está uma lástima. O país parece que está a crescer para cima e os portugueses a crescerem para baixo. Com um governo que não gosta de remodelações nem de reformas, resta à política o exercício universal e anónimo das intrigas de corredor. O discurso parece o discurso da fada dos dentes sem a ingenuidade da inocência. Aliás, ninguém é inocente nas mentiras nem ingénuo nos enganos. Neste momento, o país está entregue a si mesmo, numa versão pós-moderna de um manicómio em autogestão. Detesto lugares-comuns mas a política merece o mais comum dos lugares.
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