No 10 de Junho Costa foi capaz de acusar os professores de serem racistas. Mas uns dias antes o mesmo Costa não sentira qualquer problema em sentar-se ao lado de um PM que defende políticas racistas. (João Marques de Almeida, OBSR)
Costuma dizer-se que há dois tipos de políticos: os que subordinam os valores políticos à luta pelo poder; e os que colocam o respeito por valores fundamentais à frente da luta pelo poder. Os últimos têm convicções. Os primeiros não têm convicções.
António Costa faz parte dos políticos sem convicções. A natureza do PM ficou mais uma vez absolutamente clara com a visita que fez a Orban, PM húngaro. É completamente indiferente se o PM foi obrigado a fazer uma paragem técnica (claro que não foi), se queria ver Mourinho (viu?), ou se foi convidado pela UEFA para assistir à final da Liga Europa
O PM é que decide a sua agenda política e pode (e deve) recusar certos convites. A questão é muito simples. Costa quis ver Orban. Se não o quisesse ver, não teria ido à final a Budapeste. Há alguma razão de interesse nacional vital que obrigue o PM de Portugal e conversar com o PM da Hungria? Não consta. E se houvesse, não seria tratada num estádio de futebol.
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