Âmio vulgar (Ammi majus) DORIT BAR-ZAKAY/GETTY IMAG
Plantas silvestres nativas beneficiam vinha, mas oferta de sementes ainda é pobre. Em Portugal, o espaço urbano é muito idêntico, com “plantas muito semelhantes e a relva muito aparada”. “Isso não traz biodiversidade, da qual resulta a atracção de borboletas, joaninhas ou abelhas. O embelezamento dos parques não é necessariamente mau, mas é necessário deixar que as plantas cresçam e produzam sementes para as gerações seguintes”
Também a recuperação das áreas ardidas pelos incêndios é outra dimensão que pode ser favorecida pela reconstrução da flora autóctone. Os critérios das faixas de gestão de combustível por desmatação, explanados no Decreto-Lei n.º 82/2021 com vista à prevenção do impacto dos fogos rurais, terá causado, lembrou João Gomes, um forte impacto negativo sobre a biodiversidade. Aqui, a resposta do projecto do CBMA aponta para a possibilidade de “recuperar a biodiversidade com plantas nativas” na renaturalização das áreas de incêndio.
Sobre a erosão da biodiversidade em Portugal o investigador salvaguarda ainda que o abandono de práticas como a agricultura tradicional e consequente pastorícia de montanha, ou das queimas controladas também resultaram em “desertificação e perda de biodiversidade”. “A Suíça, por exemplo, já está numa fase de estética. Os agricultores são obrigados a deixar 8% do seu terreno agrícola para plantas autóctones, algo que Portugal poderia implementar”, refere.
Também a recuperação das áreas ardidas pelos incêndios é outra dimensão que pode ser favorecida pela reconstrução da flora autóctone. Os critérios das faixas de gestão de combustível por desmatação, explanados no Decreto-Lei n.º 82/2021 com vista à prevenção do impacto dos fogos rurais, terá causado, lembrou João Gomes, um forte impacto negativo sobre a biodiversidade. Aqui, a resposta do projecto do CBMA aponta para a possibilidade de “recuperar a biodiversidade com plantas nativas” na renaturalização das áreas de incêndio.
Sobre a erosão da biodiversidade em Portugal o investigador salvaguarda ainda que o abandono de práticas como a agricultura tradicional e consequente pastorícia de montanha, ou das queimas controladas também resultaram em “desertificação e perda de biodiversidade”. “A Suíça, por exemplo, já está numa fase de estética. Os agricultores são obrigados a deixar 8% do seu terreno agrícola para plantas autóctones, algo que Portugal poderia implementar”, refere.
(Pedro Manuel Magalhães, Público)
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