O discurso político comum toca o labirinto do pormenor com o detalhe de um inspector da ASAE. O discurso político está sempre preparado para uma espécie de “conferência inferno” – dizer nada e diabolizar o outro. O discurso em ano de legislativas não quer dizer nada na campanha para poder fazer tudo no governo. São as “entrevistas intimistas”, as “frases breves”, mais os “artifícios lexicais primários”, mais ainda a “desqualificação do adversário” a tocar a “ordem do insulto”. A vida política em passeio pela província como um “teatro jocoso”. Sobram “flashes, brilhos, pontos cegos”, para esconder a verdade do país em nome da verdade do partido. A inteligência e o mérito não prestam contas à nação.
O “render da guarda”- Quando António Costa se despediu com uma mensagem de Natal edílica, que pareceu respeitar a outro planeta, é importante que se saiba onde estamos e para onde fomos empurrados. (Dinis Abreu, OBSR)
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