O programa económico do PS, e a sua dependência dos fundos da UE, tem três erros fundamentais e perigosos: é pretensioso por querer determinar quais são os sectores e as empresas que vão crescer no futuro; é ilusório porque, na realidade, delegaria em Bruxelas a escolha desses sectores; é pernicioso porque abandonaria sectores onde a economia portuguesa possui vantagens reais e pode crescer mais e mais depressa.
No fundo, o programa assume explicitamente o que anteriores governos socialistas tentaram fazer, reforçando a opção por uma ilusão nacionalista que não conseguiu evitar que Portugal tivesse registado um empobrecimento relativo. Seria bom se PNS reconhecesse o falhanço que foram as opções socialistas nos últimos 30 anos, mas persistir nas mesmas políticas, com as mesmas ideias e as mesmas pessoas
dificilmente levará a uma mudança para melhor.
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