Após o ciclone
o poeta fala às flores destroçadas:
“outro mundo há de existir
além deste pequeno jardim”.
Olhando a terra um filósofo chora:
“Ruínas, como sempre”.
E o outro filósofo consola: “Mas,
... veja como o céu ficou claro.”
Só Chuangtse o sábio
nada pensa nada diz
apenas toca a flauta de bambu
após o ciclone.
( Ailton Rocha: Poemas e Canções)
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