Pedro Nuno criou um dia a expressão Chega-D, mas a primeira votação na AR foi mais uma "Chesquerda", uma ação comum do Chega e toda a esquerda para impedir uma escolha do partido mais votado. (Rui Pedro Antunes, OBSR)
O maior património de um político é a sua palavra. Um político pode recuar, corrigir, ocultar e explorar todos os recursos da retórica com mais ou menos habilidade. Conforme o tamanho do recuo, a dimensão do erro ou a gravidade da omissão, esse político pode ter clemência. Ser compreendido ou, até, virar o eleitorado a seu favor. Mas faltar à palavra, que se pressupõe ser um compromisso de honra, é a negação da política.
O presidente do Chega dava assim a sua palavra pública, três vezes, ao PSD: o Chega ia votar a favor de José Pedro Aguiar-Branco para a presidência da AR. A partir daí, a história é conhecida.
O presidente do Chega dava assim a sua palavra pública, três vezes, ao PSD: o Chega ia votar a favor de José Pedro Aguiar-Branco para a presidência da AR. A partir daí, a história é conhecida.
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