(...) A liberdade, ontem como hoje, teve, tem, e terá sempre um preço.
E o preço da liberdade, é a democracia.
E o preço da liberdade, é a democracia.
E o preço da democracia é o pluralismo. É o diálogo, são e vivo. (...)
O preço da democracia é a capacidade de (con)viver, com o Outro, ao invés de nos reduzirmos a um qualquer instinto animalesco de destruição colectiva.7
É, por isso e no mínimo, estranho que há 50 anos tenhamos sabido pegar em armas sem, no entanto, cair numa sangrenta e inconsequente revolução, e não queiramos hoje pegar numa conquista desse tempo– a voz livre – e exigir que o 25 de novembro tenha o mesmo destaque, e solenidade, porque o merece. (...)
Para se cumprir Abril, tem de se, não só mas acima de tudo, cumprir Novembro.
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