sexta-feira, 5 de abril de 2024

Saiba Como Vai Este País


Os socialistas dizem continuar a negar a austeridade e demoraram 20 anos a aceitar a necessidade de finanças públicas equilibradas, mas acham-se agora com o direito de dar lições de moral. (Ricardo Pinheiro Alves, ECO)

Tal verborreia é cómica porque apenas colhe junto do “rebanho” de “crentes”, os que continuam a negar que alguma vez os socialistas tenham gerido mal as finanças públicas ou qualquer outra coisa, e de “devotos”, os que dependem do socialismo e nunca hesitarão em repeti-la para garantir a sua “vidinha”. (...)

Quando os socialistas colocaram Portugal em bancarrota nenhum dos seus militantes, nem os ex-ministros (...), vieram pedir uma boa gestão das finanças públicas. O desequilíbrio das contas públicas começou em 1995, quando o PS de Guterres chegou ao poder, e a bancarrota surgiu em 2011, 16 anos depois. Nesse período houve tempo suficiente para alertar sobre o que se passava em Portugal, mas nunca houve lições e conselhos sobre finanças públicas.Pelo contrário, o pouco que se ouviu foi a negação da realidade e a repetição da frase de matiz socialista: «há mais vida para além do défice». Medina, que era secretário de estado em 2011, culpava os alemães por terem diminuído os custos do trabalho, mas negava qualquer responsabilidade socialista por um défice orçamental superior a 11% do PIB ou por uma divida que aumentava muitos milhares de milhões de euros todos os anos.(...)

Os socialistas não só não resolveram nenhum problema estrutural importante na sociedade portuguesa porque andaram 8 anos a evitar decisões difíceis, como deixaram agravar muitos deles, tendo-se dedicado nos últimos meses a gastar o que conseguiram em aumentos pré-eleitorais (estimativas apontam para uma despesa permanente de 1,7 mil milhões de euros).(...)

No consulado socialista Portugal foi ultrapassado por países de Leste que eram ditaduras comunistas, o nível de divida pública continua a desrespeitar o compromisso de ter um valor inferior a 60% do PIB (a valores actuais terá de ser reduzida em 106 mil milhões de euros, cerca de 100 mil euros por português), mais de 1 milhão de trabalhadores portugueses (em 5 milhões) estão no desemprego ou subutilizados, as empresas sentem falta de pessoal qualificado, houve um aumento dos sem-abrigo a dormir nas ruas sem paralelo na história recente, a taxa de desemprego jovem é superior a 20% e parte desta população mais qualificada emigrou.

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