Temos estado todos à espera das novidades: a nova ministra, o novo diretor executivo do SNS, o novo plano de emergência do SNS, etc. Esta espera ativa é positiva e marca um novo ciclo político mas não esqueçamos que muitos problemas são estruturais e exigem uma atuação determinada e consequente.
Em Portugal, o problema é claro e agudo. Ainda recentemente o Tribunal de Contas rejeitou a aquisição de medicamentos oncológicos a um hospital do SNS porque, em maio, “o que está aqui em jogo é a falta de dotação orçamental…”. Em maio!Há um crónico subfinanciamento da Saúde e há também uma inadequada orçamentação do SNS. Já vários ex-Ministros da Saúde alertaram que o Ministério das Finanças parece ter um papel predominante e do Terreiro do Paço há quem diga que o SNS nunca entendeu que tem um orçamento para respeitar. Haverá uma suspeição mútua.
A Saúde acha que o financiamento é insuficiente e tardio e suspeita-se que as Finanças apenas querem poupar no orçamento (anual). As Finanças acham que a Saúde é voraz e os instrumentos de planeamento e controlo são frágeis. (ler aqui ler aqui texto completo)
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