terça-feira, 28 de maio de 2024

A Frase (123)

A sustentabilidade financeira do sistema de saúde, ou, pelo, menos, do Serviço Nacional de Saúde tem que ser assumida, se não quisermos ficarmos presos ao “feitiço do tempo” de todos os anos acordarmos com o pesadelo do orçamento da saúde.   (Óscar Gaspar,ECO)

Temos estado todos à espera das novidades: a nova ministra, o novo diretor executivo do SNS, o novo plano de emergência do SNS, etc. Esta espera ativa é positiva e marca um novo ciclo político mas não esqueçamos que muitos problemas são estruturais e exigem uma atuação determinada e consequente.

Em Portugal, o problema é claro e agudo. Ainda recentemente o Tribunal de Contas rejeitou a aquisição de medicamentos oncológicos a um hospital do SNS porque, em maio, “o que está aqui em jogo é a falta de dotação orçamental…”. Em maio!

Há um crónico subfinanciamento da Saúde e há também uma inadequada orçamentação do SNS. Já vários ex-Ministros da Saúde alertaram que o Ministério das Finanças parece ter um papel predominante e do Terreiro do Paço há quem diga que o SNS nunca entendeu que tem um orçamento para respeitar. Haverá uma suspeição mútua.

A Saúde acha que o financiamento é insuficiente e tardio e suspeita-se que as Finanças apenas querem poupar no orçamento (anual). As Finanças acham que a Saúde é voraz e os instrumentos de planeamento e controlo são frágeis.  (ler aqui ler aqui texto completo)

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