Não se sabe se vivemos o fim da Europa. É possível que esta renasça ou se transforme. Mas esta fase da metamorfose é dolorosa e arriscada. (António Barreto, Público)
Nestas eleições, ditas europeias, o que interessa aos portugueses é saber se o PS ganha ou perde, se o PSD perde ou ganha, se o Chega empata, se o PCP e o Bloco ainda conseguem e se a Iniciativa já lá está. Mas não nos sintamos diminuídos. Este enredo é igual ao de todos os outros. Em cada país, as eleições europeias servem para “aferir” os resultados nacionais pretéritos. (António Barreto, Público)
Esta perda de importância e de significado das eleições europeias é tanto mais chocante quanto coincide com as guerras actuais e a enorme crise que se anuncia para a Europa. Quando deveria estar mais forte do que nunca, por causa das ameaças externas, está a União talvez no seu mais débil momento.
Todos estes erros foram cometidos em quadro desfavorável à força europeia: o da globalização. Esta, apesar de indiscutíveis vantagens, significou uma efectiva perda do sentido cultural e do valor cívico da comunidade nacional. Todo o trabalho, colectivo e estratégico, feito no sentido de uma Europa mais homogénea, foi empreendimento suicidário: a Europa ou é plural e heterogénea ou não é. (ler aqui texto completo)
Nota: Por muito que se diga e escreva, esta é a verdade nua e crua.
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