Se a opção política for acabar com as portagens, todo aquele esforço terá de ser suportado pelo Orçamento do Estado, retirando verbas para a Saúde, Educação ou pensões.
sábado, 29 de junho de 2024
Saiba Como Vai Este País
Se a política orçamental for norteada por cálculos eleitoralistas e medidas populistas, como o fim das portagens, ficaremos em maus lençóis. (André Veríssimo, ECO)As concessões terão de continuar a ser pagas, só que em vez de serem os utilizadores a fazê-lo, serão todos os contribuintes através do Orçamento do Estado. (...)
A isenção é sobretudo um número para ganhar votos. André Ventura foi ainda mais longe no debate quinzenal com o primeiro-ministro, defendendo o fim de todas as portagens. “Nem mais uma”, gritou o líder do Chega. Quanto custa? Pouco importa. Só para dar uma ideia, a receita total de todas as concessões em 2019 foi de 766 milhões de euros, segundo dados da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).(...)
Entre valores executados e previstos, a Infraestruturas de Portugal gastará à volta de 1,6 mil milhões de euros com a conservação das estradas entre 2016 e 2026, valor que, mesmo assim, fica aquém do necessário. (...)
Se a opção política for acabar com as portagens, todo aquele esforço terá de ser suportado pelo Orçamento do Estado, retirando verbas para a Saúde, Educação ou pensões.
Não, os cofres não estão cheios.
Se a opção política for acabar com as portagens, todo aquele esforço terá de ser suportado pelo Orçamento do Estado, retirando verbas para a Saúde, Educação ou pensões.
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