O ministro das Infraestruturas Miguel Pinto Luz, ao aceitar as decisões dos governos anteriores de António Costa, de usar a bitola ibérica para o futuro da ferrovia portuguesa, compromete as exportações de Portugal para a Europa e coloca os portugueses a pagaram os investimentos que a União Europeia está a suportar em Espanha e nos países do Leste Europeu. (Henrique Neto, OBSR)
Ou seja, só por masoquismo se pode justificar uma tão estranha decisão, masoquismo ou uma fé irracional nos interesses há muito defendidos pela empresa pública IP, que sempre se recusou a um debate aberto sobre as razões da decisão.
O que implica o primeiro-ministro e o seu governo, restando-lhes agora apenas a possibilidade de nomear uma comissão independente, a exemplo do que aceitaram fazer sobre a localização do novo aeroporto. O que implica igualmente o Presidente da República, sempre pronto a falar sobre tudo, mas que está há muito calado perante uma decisão tão estranha.
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